segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SUS/LEGISLAÇÕES - Projeto de lei garante detecção precoce de doença renal no SUS

Projeto garante teste para detecção de doença renal a usuários do SUS


Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5696/13, do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), que assegura aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com propensão a desenvolver doenças renais, a realização de testes de detecção do problema.
Segundo a proposta, o SUS será obrigado a realizar o teste em pacientes que possuem problemas de diabetes, pressão alta, idade avançada e doenças cardiovasculares. Usuários que possuem casos de disfunção renal na família também terão assegurada a realização do exame.
A verificação será realizada por meio dos exames de urina e da dosagem de creatina no sangue.
Diagnóstico tardio
Segundo o autor do projeto, o diagnóstico precoce é fundamental para impedir que se desenvolva uma doença crônica, já que um em cada dez brasileiros é portador de doenças renais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a taxa de mortes dos doentes renais crônicos aumentou em 38% entre 2000 e 2010, sendo o principal motivo desse crescimento o diagnóstico tardio de pessoas com disfunções nos rins.
Os sintomas da doença não são perceptíveis e ela só é constatada depois que a pessoa perdeu 50% da capacidade de exercer suas funções. Diabetes e hipertensão são as duas causas mais comuns e responsáveis pela maioria dos casos.
Conscientização dos pacientes
Também segundo a proposta, o SUS terá que disponibilizar assistência integral, informando e educando sobre a prevenção, a detecção, o tratamento e o controle, ou procedimento pós-tratamento depois do diagnóstico.
Tebaldi destacou que a intenção do projeto é efetivar ações que assegurem a prevenção da doença renal crônica, “mas outro aspecto importante é o da conscientização dos pacientes que precisam conhecer o problema e saber que existem serviços para o tratamento e onde se encontram”.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

domingo, 3 de novembro de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA/CEGOS - Em Itu foi desenvolvido um semáforo adaptado para pessoas cegas

Alunos de Itu desenvolvem semáforo para deficientes visuais

Professor cego do Senai auxiliou no projeto.Antes de ir para as ruas, equipamento precisa de autorização do Denatran.

Estudantes contam com a ajuda de deficientes visuais para desenvolver o semáforo (Foto: Reprodução/TV Tem)
(imagem - foto colorida com os estudantes do Senai de Itu, com o semáforo do lado direito, com um piso tactil no meio da foto, com o aparelho desenvolvido ligado ao semáforo sendo manipulado por uma pessoa no canto direito - fotografia da reportagem TV Tem)
Um projeto desenvolvido por estudantes do Senai de Itu (SP) pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. O semáforo adaptado oferece mais segurança e independência na hora de atravessar a rua.
Aparentemente é um semáforo comum, mas a diferença é que ele está instalado no corredor de uma escola técnica e tem um papel a mais: a inclusão social. O equipamento desenvolvido por alunos conta com uma tecnologia diferenciada para pedestres que são deficientes visuais. Um sistema de identificação por radiofrequência avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e orienta o pedestre.
Gelson dos Santos nasceu com cegueira total e se formou em sistemas de informações e pedagogia. Atualmente trabalha no Senai de Itu ensinando deficientes visuais e capacitando professores. Ele conta que ajudou no desenvolvimento do projeto. "A vantagem e a diferença deste semáforo para os sonoros que já existem está em que este não faz barulho. Não fica incomodando os moradores ao redor do semáforo. E uma outra qualidade desse semáforo é que ele tem no bracelete um sistema vibratório. Mesmo se tiver barulho, o pedestre vai perceber através da vibração que vai fazer no braço", explicou.
Depois dos testes em laboratório, o semáforo vai funcionar em uma rua de Itu. Mas para ser instalado definitivamente nas vias, o equipamento precisa ser validado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). "Nossa parte é a criação das ideias, o desenvolvimento da tecnologia e passamos isso para a indústria. Já existe alguma coisa nesse sentido para compor uma parceria na fabricação desse sistema", adianta o professor João da Silva.
fonte -
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/11/alunos-de-itu-desenvolvem-semaforo-para-deficientes-visuais.html

DIREITOS HUMANOS/TORTURA - Chileno torturado e exilado receberá indenização e prova da Ditadura Pinochet

Sobrevivente de tortura em campo no deserto do Chile recebe indenização inédita

Um homem de 80 anos que foi torturado e exilado durante o governo militar de Augusto Pinochet no Chile ganhou uma inédita batalha legal por indenização do Estado chileno.
(imagem - foto colorida de um homem, idoso, como óculos, o Sr. Leopoldo Garcia, que foi torturado e exilado do Chile, e será o primeiro a receber uma indenização do Governo chileno, como prova das violências de Estado que lhe deixaram cicatrizes físicas e psicológicas indeléveis - fotografia BBC)

Leopoldo Garcia, que vive na Grã-Bretanha, entrou com uma ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos por danos morais, alegando que o Estado chileno foi responsável por forçá-lo a exilar-se em 1975.
Segundo o correspondente da BBC em Santiago, Gideon Longo, essa é a primeira vez que o tribunal se pronunciou sobre o caso de um sobrevivente ainda vivo de abusos dos direitos humanos durante a era Pinochet.
Advogados dizem que a decisão pode abrir precendentes para cerca de 200 mil outras pessoas que fugiram do Chile durante a ditadura, que durou de 1973 a 1990.

Campo no Atacama

Leopoldo Garcia era um socialista que foi preso por suas crenças políticas em setembro de 1973, cinco dias após o golpe que levou Pinochet ao poder.
Ele foi torturado e preso por mais de um ano e meio, o que o deixou permanentemente incapacitado por conta de danos na coluna.
"Eu estou vivo", ele disse à BBC. "Mas é uma vida muito sofrida".
Garcia, que ficou preso no notório campo de concentração Chacabuco, no deserto do Atacama, depois de ser torturado, diz que o pior momento foi quando soldados ameaçaram atirar nas costas de sua filha de seis anos, e depois matá-lo.
Ele não tem os dentes da frente, e usa aparelho auditivo, seu rosto carrega a cicatriz da coronhada que levou na testa, e ele sente dores constantes das surras que sofreu.

Tribunal

Em 1975, ele foi expulso do Chile por decreto ministerial, e vive na Grã-Bretanha desde então.
Garcia afirmou que o Estado chileno foi responsável por forçá-lo ao exílio e, portanto, ele deve ser indenizado.
Ele disse que a pensão que recebe do Chile - decorrente do fato de que ele perdeu o emprego durante a ditadura - não foi suficiente para cobrir suas despesas no exílio, e que ele e sua família não têm acesso aos benefícios de saúde e educação que estão disponíveis para vítimas de tortura que vivem no no país.
Em um comunicado à imprensa sobre a decisão, a Corte Interamericana de Direitos Humanos disse que decidiu em favor de Garcia por causa da "demora excessiva por parte do Estado em iniciar uma investigação depois que ficou ciente dos fatos de tortura".
Segundo o tribunal, o Estado chileno tomou conhecimento do caso em 1994, mas a investigação só começou em 2011.
O Tribunal ordenou que o Chile termine sua investigação em tempo razoável e pague indenização por danos morais à Garcia.
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O ESTATUTO DO HOMEM E O DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2009/12/o-estatuto-do-homem-e-o-dia.html

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ADOLESCÊNCIA/GRAVIDEZ PRECOCE - Onu lança relatório mundial sobre as 7.3 milhões de 'mães' adolescentes

Relatório da ONU diz que 7,3 milhões são mãe antes dos 18 anos

"Estado da População Mundial" mostrou que a maternidade precoce é um grande problema global; países em desenvolvimento registram 95% dos casos; Brasil é um dos que aumentaram acesso das adolescentes grávidas à saúde.

(imagem - foto colorida de uma jovem adolescente, com roupa típica de sua região, possivelmente na  Índia, de cores muito fortes, trazendo ao colo uma criança pequena, Relatório “Maternidade na Infância: Enfrentando o Desafio da Gravidez Adolescente” foi apresentado hoje. Foto: Unfpa/Mark Tuschman)

O Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, alertou que todos os anos 7,3 milhões de meninas e jovens menores de 18 anos têm filho nos países em desenvolvimento.
Isso significa 20 mil nascimentos diários na região, que registra 95% dos casos.
Desafios e Futuro
A informação consta do relatório "Maternidade na Infância: Enfrentando o Desafio da Gravidez Adolescente", divulgado esta quarta-feira.
A representante auxiliar do Unfpa no Brasil, Fernanda Lopes, disse à Rádio ONU, de Brasília, que o documento destaca os principais desafios e o impacto da gravidez na adolescência sobre as meninas.
"A gravidez é um fato que embora influencie no projeto de vida, essas meninas também têm que ser vistas na sua potencialidade. Ainda que elas já sejam mães e que sejam mães cedo. Esse é o grande desafio."
E falando sobre esse potencial, a jovem brasileira Lívia Lemos, que teve um filho quando tinha 14 anos, deu um conselho para as adolescentes.
"A primeira coisa é se prevenir sempre, que nunca (se) sabe com quem você está fazendo ou o que pode trazer, as vezes não é uma gravidez é uma doença. Que a pessoa nunca deixe de estudar, sempre pensar que agora não é só mais ela. Ela tem um motivo a mais que vai ser o filho, então é sempre lutar para você dar o melhor para ele."
Brasil
Segundo o relatório, o Brasil é um dos países que adotaram medidas para aumentar o acesso de adolescentes aos serviços de saúde pré e pós-natal.
O documento afirma que o Brasil elevaria sua produtividade em mais de US$ 3,5 bilhões, equivalentes a mais de R$ 7 bilhões, se as jovens adiassem a gravidez para depois dos 20 anos.
A gravidez na adolescência também tem um custo, no Brasil, ele corresponde a 10% do Produto Interno Bruto do país.
O Unfpa diz ainda que as adolescentes grávidas têm menos chances do que as mulheres de adquirir qualquer conhecimento profissional antes e depois do parto.
Lusófonos
A situação nos países lusófonos preocupa. A taxa de nascimento entre jovens de 15 a 19 anos entre 1991 e 2010 foi de 193 para cada mil em Moçambique; 165 em Angola, Guiné-Bissau 137 e São Tome e Príncipe 110.
Ainda na lista estão Cabo Verde com 92 nascimentos para cada mil adolescentes grávidas, Brasil com 71 e Timor-Leste com 54. Portugal tem o menor número, apenas 16.
Em comparação com os países desenvolvidos, Estados Unidos registraram 39 nascimentos por cada mil jovens grávidas, Grã-Bretanha 25, França 12 e Alemanha 9.
Riscos
O documento mostra que das 7,3 milhões de meninas e jovens grávidas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O Unfpa diz que essas meninas correm vários riscos de saúde ao terem filhos tão cedo.
Apesar de 90% dos nascimentos serem frutos de casamentos ou uniões, a ONU diz que eles têm consequências na saúde, na educação, no emprego e nos direitos de milhões de meninas.
Aproximadamente 70 mil adolescentes nos países em desenvolvimento morrem todos os anos por causa de problemas na gravidez ou no parto. Pelos cálculos do Unfpa, anualmente são realizados 3,2 milhões de abortos considerados inseguros, sem as mínimas condições médicas.
Causas e Sugestões
Entre as causas da maternidade precoce, o relatório cita os casamentos infantis organizados pelas famílias, a pobreza, a violência sexual e a falta de acesso anticoncepcionais.
Para combater o problema, o relatório sugere ações preventivas para as jovens e a proibição de casamentos para menores de 18 anos. Além disso, o Unfpa diz que as meninas devem ter mais acesso não só à educação regular, mas também sexual.
fonte - Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AUTISMO/LITERATURA INFANTIL - Autora de Passarinha responde sobre o livro na Bienal

Comportamento de uma criança autista estampa obra de escritora americana 

O voo da Passarinha

Comportamento de uma criança autista estampa obra de escritora americana Divulgação/Divulgação
(imagem - foto colorida de uma criança em posição fetal dentro de um cesto, com a palavra Passarinha escrita acima e dentro do cesto, foto de divulgação) 

Kathryn Erskine é uma escritora americana da literatura infantil que já ganhou vários prêmios com seus romances. Sua nova obra, Passarinha, que acaba de ser lançada no Brasil durante a Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, traz a história de Caitlin, 10 anos, autista e portadora da Síndrome de Asperger. A personagem perde o irmão em uma tragédia. 

Com a morte do familiar, se vai a ponte com o mundo, já que ele era seu tradutor da realidade. Ela precisa se virar sozinha, porque o pai fica devastado. Apesar de ter escrito uma ficção, a autora — que tem uma filha autista de 16 anos — baseou-se em extensa pesquisa científica sobre o tema.

Na entrevista a seguir, saiba um pouco mais sobre o que passa na cabeça de uma criança com autismo, e entenda melhor seu comportamento.

Vida — O seu livro chamou a atenção da crítica por tratar de um tema pouco comum na literatura de forma sensível e ilustrada. Qual foi a sua intenção com essa publicação? 
Kathryn Erskine — Minha esperança é que os leitores possam entender melhor o espectro do autismo. Estando dentro da cabeça dela, eles podem ter uma ideia de como é ter autismo de alto funcionamento. Eu acredito que quando entendemos algo, então nós somos muito mais tolerantes e se sentir mais à vontade, porque a situação não é mais tão estranho. 

Vida — Nas primeiras páginas do livro, percebe-se que você trata do autismo no contexto familiar. Como a família pode ajudar um filho ou irmão que tenha autismo? 
Kathryn — A família é o primeiro sistema de suporte da criança. A família conhece ele ou ela melhor que ninguém. Toda a família pode ajudar, os pais e irmãos, bem como tias, tios, avós, etc. A família é um lugar seguro para a criança estar, especialmente após o dia na escola, que é bastante desgastante. Pense em ter que conduzir uma situação durante todo o dia que você não entende. Isso é o que se sente uma criança com autismo. Compreensão e ajuda são importantes, mas também as regras e ordem são importantes. Isso ajuda a tornar uma criança com autismo se sentir segura e ser capaz de prever o que vai acontecer, o que é de particular interesse para essas crianças. Há tanta coisa em seu mundo que fica fora de controle que os limites e previsibilidade são muito importantes. 

Vida — O que todos deveriam saber sobre como lidar com esta doença? 

Kathryn — Realmente, aprender tanto quanto puder e ter paciência. Também ser direto ajuda muito. Se a criança faz algo e você quer que ela pare, então você fala "eu gostaria que você não fizesse isso" ou "eu preferia que você fizesse aquilo" não tem muito significado. Você pode pedir a eles que parem, e talvez explicar por que é importante parar e claramente o que deveriam fazer. 

Vida — Em que você se inspirou para escrever esse livro? 
Kathryn — Desde que minha filha está no espectro do autismo, embora o dela é muito leve, eu entendo como isso pode ser frustrante - tanto para a pessoa com autismo e aqueles que lidam com essa pessoa. Eu queria compartilhar isso com os outros na esperança de que eles possam entender e ter um tempo mais fácil se comunicar. Então, muitas pessoas já me disseram que eles agora entendem o seu primo ou aluno ou amigo muito melhor agora. Isso é muito gratificante. 

Vida — Quais os desafios para um autista na educação? Ser professor de uma pessoa com essa doença requer esforços adicionais dos professores? 

Kathryn —
 Sim, exige um esforço adicional porque você tem que entender a criança e antecipar as suas reações. Interrupções na rotina muitas vezes são difíceis para as crianças com autismo, assim como barulhos e luzes, e multidões ou empurra-empurra, assim, por exemplo, se a sua escola está tendo uma evacuação de fogo, é uma boa ideia para deixar a criança saber antes do tempo ou levar a criança fora da escola antes dos outros evacuar. Quanto mais o professor sabe sobre como a criança lida com o estresse e como acalmá-lo, ou evitar a reação, melhor. Como com qualquer criança, pode ser um trabalho duro, mas as recompensas são grandes.

LEIAM TAMBÉM SOBRE AUTISMOS NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

UM AUTISTA PODE VIR A SER UM ARTISTA COM A ÁGUA? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/04/um-autista-pode-vir-ser-um-artista-com.html

ALZHEIMER/GENÉTICA - Consórcio de pesquisa descobriu 11 genes relacionados com a doença

Estudo indica 11 genes que teriam ligação com mal de Alzheimer


Um estudo que envolveu quatro grandes consórcios internacionais de pesquisa e analisou o DNA de quase 75 mil voluntários - 25,5 mil portadores do mal de Alzheimer e 49.038 pessoas saudáveis do grupo de controle - de 15 países descobriu 11 genes relacionados à forma mais comum da doença neurodegenerativa. Eles se somam a outros genes conhecidos e que podem ser alvo de medicamentos para combater a desordem. O estudo foi divulgado neste domingo na revista especializada Nature Genetics.
Os genes descobertos atuam no funcionamento de marcas conhecidas do Alzheimer, como o acúmulo das proteínas tau e beta-amiloide no cérebro. Além disso, foram identificadas marcas genéticas ligadas à resposta imunológica e inflamação, migração celular, transporte de lipídios e endocitose. Além disso, outros genes foram apontados como "potenciais" para auxiliar no tratamento da doença, mas que precisam de mais pesquisa. 
Segundo os cientistas, a descoberta pode indicar medicamentos que podem ajudar a prevenir ou diminuir os efeitos da doença nos portadores ao focar no funcionamento desses genes.
"Nossas descobertas nos levam mais perto de identificar novas drogas para o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Nós continuamos a expandir e analisar nossos dados desse incrível grupo e então nós podemos entender melhor as influências genéticas nessa doença devastadora e achar novas intervenções médicas e terapêuticas", diz Margaret A. Pericak-Vance, diretora do Instituto John P. Hussman (EUA) e um dos líderes do estudo.
"O Alzheimer é uma desordem complexa, e mais estudo é necessário para determinar o papel relativo de cada um desses fatores genéticos. E eu espero continuar nossa colaboração para descobrir mais sobre estes - e quem sabe outros - genes", diz Gerard Schellenberg, professor da Universidade da Pensilvânia e líder de um dos quatro consórcios envolvidos no esforço.
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ALZHEIMER NÃO É UMA PIADA, mas pode ser poesia de vida http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/06/alzheimer-nao-e-uma-piada-mas-pode-ser.html

domingo, 27 de outubro de 2013

CEGOS/PESQUISA - Jornalista faz mapeamento de trabalhos de cegos no ciberespaço

Jornalista cega lança livro sobre produção de deficientes na internet

Produção mostra mapeamento de trabalhos de cegos no ciberespaço.
Lançamento acontece neste sábado (26), na Bienal do Livro de Alagoas.

Fabrícia Omena mapeou a produção de pessoas cegas no ciberespaço  (Foto: Waldson Costa/ G1)
(imagem - foto colorida da jornalista Fabrícia Omena, com um laptop à sua frente, e à esquerda, onde ela esta´digitiando' com auxilio de um fone no ouvido, com um software que lhe permite acesso à Internet - fotografia Waldson Costa/ G1)

A jornalista e pesquisadora alagoana Fabrícia Omena, que é cega, lança, na noite deste sábado (26), no espaço Café Literário da Edufal, durante a VI Bienal do Livro de Alagoas, que acontece no Centro de Convenções, o livro “Mapeamento das produções de pessoas cegas brasileiras disponíveis no Ciberespaço”.

A produção, escrita em coautoria com a pesquisadora e professora mestre Madileide Duarte, é resultado de uma pesquisa científica desenvolvida nos anos de 2008 e 2009, onde as autoras se dedicaram em localizar e identificar na internet a produção de deficientes visuais e pessoas cegas nos campos das artes, da profissionalização e da pesquisa científica.

“Um dos grandes focos da temática do livro é mostrar o potencial de pessoas que possuem baixa visão ou cegueira. Com este mapeamento, conseguimos mostrar que, mesmo com as limitações, os cegos são ativos e podem produzir em diversos campos do conhecimento com qualidade”, expõe Fabrícia Omena, que durante a produção de pesquisa ficou responsável pelo levantamento e entrevista das histórias que compõem o livro.
Responsável pela orientação do trabalho acadêmico que foi transformado em livro, a professora Madileide Duarte destaca que a produção chega para mudar paradigmas de muita gente, que ainda desconhece a capacidade de produção das pessoas com deficiência.
“Esperamos que pessoas com deficiência visual vejam os trabalhos de pessoas com limitações e se inspirem para também produzirem. E que as pessoas que não possuem esse tipo de limitação passem a compreender as diferenças e entendam que os cegos não precisam de protecionismo, mas, sim, de oportunidade”, relata a pesquisadora.

Madileide revela ainda que o fato da ex-estudante de comunicação social ser cega fez com que ela despertasse o interesse em desenvolver pesquisas científicas no campo da deficiência visual. “Neste sentido, o aprendizado foi em mão dupla e continuado, na sequência de três pesquisas, duas pelo CNPq e o livro, que após a publicação impressa poderá também ser disponibilizado em e-book, para facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual ao conteúdo”, disse.
Quanto a formatação do livro para o Braile, Fabrícia Omena explica que o procedimento é complexo porque exige uma transcrição e adaptação, que são feitas por profissionais especializados. “Diante deste fato, vamos disponibilizando o livro por etapa, primeiro impresso e depois como e-book, o que já garante a acessibilidade”, completa.
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UMA LUZ NO FIM DO LIVRO http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/09/uma-luz-no-fim-do-livro.html

sábado, 26 de outubro de 2013

ACESSIBILIDADE/BIBILIOTECA - Unesp proporciona acesso e acessibilidade em biblioteca da universidade

Acessibilidade para Pessoas com Deficiência chega à biblioteca da Unesp em Marília 

Unidade conta com scanners de voz e softwares de leitores de tela.
Local foi uma dos primeiros do estado a receber os equipamentos

Unidade conta scanners de voz e softwares de leitores de tela (Foto: Reprodução/TV Tem)
(imagem - fotografia colorida de uma jovem, de costas, diante de uma tela, com um ampliador que permite o escaneamento do texto colocado embaixo dele, com ampliação que permite a pessoas com baixa visão a leitura do mesmo, fotografia TV TEM)

A biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp em Marília (SP) está com diversos equipamentos especiais que que possibilita o atendimento e o acesso às informações para pessoas com deficiência.
O acesso a toda informação presente na biblioteca será possível por meio de "scanners de voz", softwares leitores de tela, lupa eletrônica, impressora braile e outros equipamentos, bem como o treinamento adequado da equipe, que recebeu capacitação voltada para o atendimento. Na Unesp de Marília, essa capacitação foi realizada em parceira com o Departamento de Educação Especial da Unidade.
O serviço é destinado às pessoas com deficiência. Os usuários, uma vez cadastrados no sistema da biblioteca e comprovando a deficiência, poderão utilizar os equipamentos específicos para manejo e leitura de documentos. “A biblioteca não possuía esse tipo de equipamento. Hoje vemos o usuário com deficiência como cegos e deficientes vindo até aqui para recuperar a informação”, diz a diretora da biblioteca Vânia Fantini. 
Também poderão fazer uso de uma senha pessoal e intransferível para acessar obras em uma Biblioteca Digital Acessível (BDA) que está em fase de estudo de implantação. O local passou por reforma e conta com sinalização e mapa especial. A biblioteca da Unesp está localizada na Avenida Hygino Muzzi Filho, 737 e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3402-1334/1335.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO/VIOLÊNCIA NA ESCOLA - Câmara dos Deputados discute punição para aluno que desrespeitar professor(a)

Audiência discute punição para aluno que desrespeitar professor

O estudante agressor poderá ser suspenso ou encaminhado ao juiz. O Ministério da Educação foi convidado para participar do debate, já que, segundo Osmar Serraglio, é contra a proposta.

A Comissão de Educação realiza audiência pública na próxima terça-feira (29) para discutir o projeto de lei que estabelece punições para aluno que desrespeitar o professor (PL267/11).
O projeto muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante. O aluno infrator poderá ser suspenso e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhado à autoridade judiciária competente.

A proposta já foi aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família e agora está na Comissão de Educação onde a relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), também apresentou parecer pela aprovação.
Voto contra
O deputado Artur Bruno (PT-CE), no entanto, apresentou um voto em separado em que pede a rejeição do projeto. “Os atos de violência, por parte de alguns alunos, que assistimos hoje não serão resolvidos por uma nova lei. A situação é bem mais complexa e só será resolvida com ações multidisciplinares de médio e longo prazo”, argumenta.
O debate, na opinião de Osmar Serraglio (PMDB-PR), será a oportunidade de professores relatarem casos de agressões sofridas em salas de aula, “causando constrangimento e medo nos profissionais, tornando o ambiente escolar insatisfatório aos outros alunos”.
O Ministério da Educação, que segundo Serraglio, também é contra o projeto foi convidado para justificar sua posição.

Debatedores
Além do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foram convidados para debater o assunto:
- a coordenadora- geral das Redes Públicas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Clélia Mara dos Santos;
- o presidente da Confederação do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão;
- o secretário de Inspeção do Trabalho (TEM), Paulo Sergio de Almeida;
- o diretor do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho (DSST/TEM), Celso de Almdeida Haddad;
- o secretário de Educação do Paraná, Flávio Arns;
- a secretária de Educação de Maringá (PR), Solange Lopes;
- Marlei de Carvalho, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná; e
- João Luiz Cesarino da Rosa, representante da Confederação Nacional dos
Estabelecimentos de Ensino.
A audiência será realizada no Plenário 9, a partir das 14h30.

PESSOAS COM DEFICIENCIA/NOVAS TECNOLOGIAS - Cientista brasileiro mostra pontapé de paraplégico na Copa

Simulação mostra como paraplégico deve dar o pontapé inicial na Copa do Mundo de Futebol

O cientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou nesta sexta-feira um vídeo que mostra como deve ser dado o pontapé inicial da Copa do Mundo do Brasil, em junho de 2014 - uma iniciativa inédita que pretende tornar possível a um paraplégico chutar uma bola na abertura da Copa. A simulação é parte do projeto Walk Again (Andar de Novo), que estuda as possibilidades da interação cérebro-máquina para a superação de deficiências motoras. Com o uso de um exoesqueleto, a meta é ir além do chute inaugural do torneio, permitindo a um brasileiro com deficiência motora caminhar.​
"Simulador virtual, acoplado a Fred, andador robótico, será usado por todos os pacientes envolvidos no projeto Andar de Novo (Walk Again)", escreveu o médico em seu perfil no Facebook. A ideia é que os passos sejam controlados por sinais originários do cérebro, que seriam transmitidos de uma unidade do tamanho de um laptop em uma mochila carregada pela pessoa.
A simulação foi realizada na sala de realidade virtual do Instituto Internacional de Neurociência de Natal (IINN-ELS). Ao lado do personagem no vídeo aparece um monitor mostrando um estádio virtual - que conta inclusive com o ruído da torcida. "Avatar do jogador já está sendo controlado por atividade elétrica cerebral de um dos pesquisadores que participou da concecpção da sala de realidade virtual", afirmou Nicolelis.
Há duas semanas, Nicolelis divulgou as primeiras imagens do joelho robótico do exoesqueleto. "O sonho começa a sair do papel e virar realidade", descreveu ele. O computador carregado pelo usuário do exoesqueleto robótico ainda traduziria sinais elétricos cerebrais, sendo que a máquina estabilizaria o peso do corpo e induziria as pernas robóticas do deficiente físico para coordenar os movimentos necessários.
Conheça os 4 graus da celulite
VEJA O VIDEO EM http://terratv.terra.com.br/Default.aspx?cid=493922
fonte - http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/simulacao-mostra-como-paraplegico-deve-dar-o-pontape-inicial-da-copa,e1142de0960f1410VgnVCM4000009bcceb