quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ALZHEIMER/PESQUISAS - Como tratar e cuidar da doença antes dos primeiros sintomas?

Nova possibilidade para tratar Alzheimer antes dos sintomas

Nova possibilidade para tratar Alzheimer antes dos sintomas
(imagem - foto colorida com os braços de uma pessoa com as mãos entrelaçadas, idosa, à esquerda, tendo à sua frente várias 'cartas', como de um baralho, com imagens usadas para testes de memória - fotografia Arquivo Global Imagens)
O cientista Luís Maia participou um estudo que analisou o desenvolvimento da doença de Alzheimer antes do aparecimento dos primeiros sintomas. A experiência foi levada a cabo com animais e abre caminho para novas possibilidades no tratamento de humanos.

Um estudo, publicado na revista "Science Translational Medicine", abre caminho ao desenvolvimento de tratamentos capazes de parar a doença de Alzheimer antes do seu aparecimento, ou seja, antes da ocorrência de qualquer dano importante no cérebro do paciente.

Doença neuro-degenerativa, atualmente incurável, o Alzheimer tem uma evolução lenta e o aparecimento dos primeiros sintomas "leva mais de 10 anos (...) sendo este período pré-clínico [antes do aparecimento dos primeiros sintomas], o momento ideal para intervir", refere o artigo científico.

Parte de uma equipa internacional, de acordo com a Lusa, Luís Maia verificou que "as alterações ocorridas no fluido cefalorraquidiano (líquido em torno da coluna vertebral e do cérebro) de dois modelos animais (ratinhos) da doença de Alzheimer eram paralelas à progressão da doença, podendo ser utilizadas para monitorizar a doença sem recurso aos sintomas".

A observação de algumas alterações biológicas que sinalizam a doença permitiu a obtenção de informações sobre o avanço da doença. A conclusão retirada da experiência"foi particularmente interessante" já que "abre a possibilidade de finalmente ser possível intervir durante o período pré-clínico da doença".

Os cientistas dizem ser necessário continuar a investigar, mas consideram possível que os ratos transgênicos possam ser "usados para testar novos medicamentos para a doença de Alzheimer".

O estudo foi realizado no Institute for Clinical Brain Research in Tübingen, na Alemanha, e no Hospital de Santo António, no Porto.

De acordo com dados relativos a 2010, o número de doentes com Alzheimer ascendia a 36 milhões, a nível mundial. Especialistas esperam que, até 2020, este número duplique, estimando-se que o número duplicasse em 2020.

A doença aparece normalmente com o aumento da idade e destrói o cérebro, causando perda de memória, da linguagem e da percepção do tempo e do espaço.

Em 2010, a Organização Mundial de Saude calculava que ao todo tenham sido gastos 640mil milhões de dólares (cerca de 490 mil milhões de euros) com pacientes de Alzheimer.


LEIA SOBRE ALZHEIMER NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET

ALZHEIMER NÃO É UMA PIADA, mas pode ser poesia de vida http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/06/alzheimer-nao-e-uma-piada-mas-pode-ser.html


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