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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SAÚDE MENTAL/OMS - Lançado um guia para os estresses pós-traumáticos

OMS lança guia para problemas mentais causados por traumas

Programa de Ação Global de Saúde Mental vai abranger pessoas que sofram da disordem de estresse pós-traumático; documento foi preparado pela agência da ONU e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
(imagem - foto colorida de um rosto humano que expressa angústia e sofrimento, fotografia da Rádio ONU, segundo a qual tem suas etiologias e aumento ligados às grandes cidades) 
A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou, nesta terça-feira, um novo guia com protocolos clínicos para o tratamento de doenças mentais causadas por traumas ou perdas.
Segundo a agência da ONU, as doenças mentais são comuns, incapacitantes e geralmente, não são tratadas. O Programa de Ação Global de Saúde Mental da OMS foi criado em 2008 e agora, a organização decidiu incluir os cuidados com o transtorno de estresse pós-traumático.
Violência
Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que os eventos traumáticos e as perdas são comuns nas vidas das pessoas. Um estudo da agência feito em 21 países revelou que 21,8% sofreram algum tipo de violência. Mais de 16% tiveram experiências com guerras e 12% sofreram com a perda de uma pessoa querida.
Para tratar destas pessoas, o novo protocolo produzido em conjunto pela OMS e pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, diz que o atendimento inicial pode ser feito nos hospitais.
Apoio
Segundo o documento, os trabalhadores de saúde podem oferecer apoio psicosocial básico ao doente, assim como controle de estresse. Ele vão ajudar as pessoas a identificar e fortalecer os métodos para enfrentar situações e de apoio social.
O novo protocolo faz um alerta contra certos métodos populares de tratamento, como por exemplo, o uso de remédios que tenham como princípio básico a benzodiapezina, muito usada para controlar a ansiedade.
A OMS diz que o medicamento não deve ser utilizado para casos de transtorno de estresse pós-traumático ou insônia nos primeiros meses após o a ocorrência do evento que causou o trauma.
Recuperação
A agência da ONU afirmou que o remédio pode prolongar o tempo de recuperação e que até o momento, não há nenhuma prova dos benefícios da benzodiapezina.
Ao mesmo tempo, a OMS diz que o medicamento pode ser usado para o tratamento de outras doenças mentais.
Para Mark Van Ommeren, médico do Departamento de Saúde Mental da OMS, o Tept, como é chamado o transtorno, deve ser controlado como outras doenças mentais.
Ele afirmou que o novo guia vai orientar os funcionários de saúde no mundo inteiro no tratamento de adultos e crianças que sofrem de condições especificamente relacionadas ao estresse.
LEIA TAMBÉM SOBRE SAÚDE MENTAL NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

SOMOS TRABALHADORES COM "SAÚDE"? COM DOR OU ARDOR NAS LUTAS E LABUTAS? ATÉ QUANDO? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/05/somos-trabalhadores-com-saude-com-dor.html

quinta-feira, 9 de maio de 2013

RACISMO/ENFRENTAMENTO - Lançado Guia de Enfrentamento aos Racismos Institucionais

Governo e organizações lançam Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional


O combate ao racismo institucional é meta do Governo brasileiro. 
O problema agora poderá ser atacado com a ajuda do Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional e Desigualdade de Gênero, lançado nesta quinta-feira (9).
Segundo especialistas de organizações feministas responsáveis pela elaboração do material -, na prática, além de informações sobre o racismo institucional, o documento traz uma série de perguntas e um passo a passo para que as intuições públicas sejam capazes de identificar problemas relacionados a esse comportamento.
Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, um dos exemplos mais claros de racismo institucional está na saúde das mulheres. “Se você tem duas mulheres em processo de parto, é costumeiro que a mulher branca seja atendida primeiro que a negra. Isso é uma forma de racismo institucional”, explicou.
Menicucci se comprometeu a trabalhar para que a adoção do manual seja uma realidade nas repartições. “Daremos a esse guia de enfrentamento a importância que ele merece para o enfrentamento ao racismo”, garantiu.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir), destacou que o desafio maior do Brasil é incluir nas políticas universais uma perspectiva que leve em conta as diferenças entre as pessoas, entre negros e brancos, entre mulheres e homens.
Segundo ela, nesse sentido, informações que nem sempre são consideradas nos atendimentos públicos, como as de cor e sexo, são fundamentais para a medição de um impacto desvantajoso daquela política sobre determinados grupos.
Para Jurema Wernek , médica e coordenadora da organização não governamental (ONG) Criola, a ideia do guia é facilitar o trabalho nas organizações. “Muitas instituições já poderiam fazer esse trabalho se tivessem um material como esse em mãos. O que essa iniciativa produz é uma ferramenta que está sendo demandada, nem todo mundo quer que o Brasil continue sendo racista”, disse.
LEIAM TAMBÉM SOBRE RACISMO NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

INCLUSÃO, RACISMO E DIFERENÇA http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/05/inclusao-racismo-e-diferenca.html