Game que ajuda no tratamento do Alzheimer é desenvolvido em Petrolina
Ferramenta estimula a memória, concentração e atenção dos pacientes.
Jogo pode ser personalizado com dados e fotos de familiares.
(imagem - a foto de uma tela de computador com exibição de duas imagens de pessoas em uma tabela de doze quadrados onde se reproduzem também um símbolo de interrogação - reprodução de matéria da TV Grande Rio, sobre o game)
Estimular a concentração e a memória de pacientes com Alzheimer é a proposta de um jogo eletrônico, na forma de aplicativo, desenvolvido por uma terapeuta ocupacional de Petrolina, no Sertão pernambucano. O game é resultado da pesquisa de mestrado de Denise Cavalcanti, que foi defendida na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), e tem o diferencial de ser personalizável.
Segundo Denise, que também é coordenadora da Sub-regional de Petrolina da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), o paciente com Alzheimer apresenta déficit de memória, atenção e concentração e jogos são usados como forma de tratamento. “Os jogos ajudam a potencializar as funções cognitivas, auxiliando no tratamento. O aplicativo que desenvolvemos ele se enquadra na categoria de serious games, que são jogos com fins terapêuticos”, conta.
O aplicativo, que recebe o nome de Software to Improve Memory (SIM), software para melhoria da memória em tradução livre, possibilita cadastrar dados pessoais do paciente e fotos dos familiares e amigos. “Na segunda fase do Alzheimer os idosos passam a não reconhecer nomes e faces de conhecidos. O aplicativo é o primeiro a disponibilizar essa ferramenta de personalização”, explica a terapeuta ocupacional. Outra característica do SIM é uma ferramenta que permite o acompanhamento do desempenho dos usuários. “O aplicativo gera um relatório com os dados sobre as partidas jogadas pelos pacientes, como por exemplo, o tempo de jogo, número de partidas e de desistências”, afirmou Cavalcanti.
O software está em processo de patente, mas segundo Denise, ele deve ficar disponível no futuro para dispositivos com sistema Android e na web. “Como é uma ferramenta de grande relevância social, o jogo deve ser acessível. Acredito que a ciência tem que ir além da área acadêmica e beneficiar a população”, concluiu Denise.
FONTE - http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2015/02/game-que-ajuda-no-tratamento-do-alzheimer-e-desenvolvido-em-petrolina.html
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Puxa, que coisa fantástica! Tratamento que beneficia o paciente sem necessariamente depender de medicamento, e ainda respeita a individualidade da pessoa permitindo que jogo apresente seus dados pessoais. Lindo! Obrigada por compartilhar, Jorge. Abraços.
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