O realizador brasileiro Marcelo Galvão diz que "Colegas" abriu uma porta para os atores com síndrome de Down, que são os principais protagonistas do filme, que será exibido hoje, em Lisboa, no âmbito do festival FESTin.
(imagem - foto colorida de divulgação do filme Colegas, onde os atores fantasiados estão em um carro, com Rita de "princesa", ao fundo, Ariel que dirige o carro de turbante com penacho, e Breno com um capacete amarelo e fantasia azul e uma capa como super heróis - direitos reservados ao filme)
Em entrevista à Lusa antes da estreia do filme, que será exibido no Cinema S. Jorge, o cineasta explicou que não quis fazer um filme sobre deficiência, mas "sobre sonhos", porque "todo o mundo sonha com alguma coisa".
"Colegas" pretende ser "um filme despretensioso" e Marcelo Galvão sabia que encontraria esse "astral positivo" em atores com síndrome de Down, que têm um "jeito cativante e carismático".
Sabia porque ele próprio foi criado com um tio com aquela condição, com quem passou "momentos muito agradáveis, felizes".
"Ele era um cara divertido, engraçado, tinha um coração gigantesco, era fácil de você ver através, não tinha muitas couraças, era transparente. Eu era criança, ele era adulto, mas a gente tinha muita coisa em comum, ele acreditava que tudo era possível", recorda.
Marcelo Galvão garante que os três protagonistas do filme -- Ariel Goldenberg (protagonista também de uma campanha com mais de um milhão de visualizações no YouTube, em que pedia ao seu ídolo, o ator Sean Penn, que viesse à estreia do filme no Brasil), Rita Pokk e Breno Viola -- não foram difíceis de dirigir.
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