"Em eventos internacionais, há uma movimentação nos bastidores para que entre uma categoria apenas de down nos Jogos. Atletas tem. Mas é muito difícil disso acontecer até os Jogos de 2016, não contamos com isso, infelizmente".
Mas Caíque compete em desvantagem nesta categoria, voltada para pessoas com deficiência intelectual, já que a síndrome de down provoca também algumas dificuldades físicas. Mesmo assim, ele faz planos de disputar uma Paralimpíada pelo Brasil, ainda que nesta condição desigual. Talento ele tem e não são só as medalhas que dizem. De todas as provas de natação, ele só não nada no estilo borboleta.
"Tenho orgulho de tudo que já conquistei, principalmente das 7 medalhas de ouro no Mundial de 2012, mas ainda sonho em representar o Brasil em uma paralimpíada. Quem sabe um dia, quero muito! Nado desde os 6 anos, cresci nas piscinas, e hoje a natação é a minha profissão, meu grande prazer. Todos que nadam comigo merecem ser vistos assim, como atletas, porque o que fazemos é mais do que superação, é esporte de alto rendimento", disse o nadador, à nossa reportagem.
Quem também falou com a nossa reportagem foi Murilo Barreto, coordenador técnico da Seleção Brasileira de natação. Ele confirmou que a possibilidade da categoria fazer parte dos Jogos de 2016 é mínima, mas elogiou o atleta, que vem representando a natação brasileira cada vez melhor.
"É muito complicado, porque a categoria que ele compete, a S14, entrou há muito pouco tempo. Então, fica muito difícil de subdividirem essa categoria mais uma vez. Mas ele vai bem. É uma pena que não tenhamos essa subdivisão".
Mas nas etapas do Mundial, Caíque pode continuar disputando, vencendo e defendendo seu posto de melhor do mundo. Assim, o Brasil ganha outro fenômeno paraolímpico das piscinas
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