sexta-feira, 3 de maio de 2013

SÍNDROME DE DOWN/LIVRO - Histórias de pessoas com Síndrome de Down são contadas em livro

Livro sobre síndrome de Down tem depoimento de jovem pernambucano

Lançamento da obra acontece nesta sexta (3), na Faculdade Santa Helena.
Bruno Fernandes, de 21 anos, escreveu o capítulo do livro sobre ele próprio.


Histórias de pessoas com síndrome de Down inspiraram o professor universitário Leonardo Gontijo a organizar o livro "Quer saber? Eu vou contar”, que será lançado nesta sexta-feira (3) no Recife. A obra traz 54 depoimentos de especialistas, parentes e amigos de pessoas com Down do Brasil e de Portugal. O lançamento acontece na biblioteca da Faculdade Santa Helena, no bairro da Madalena, às 10h desta sexta (3). O caso do pernambucano Bruno Ribeiro Fernandes, de 21 anos, é contado ao longo de um capítulo do livro.
Universitário, escritor, fotógrafo, dançarino, é assim que o jovem com Down ocupa seus dias e prova à sociedade que é um cidadão comum, sem dar espaço ao preconceito. Mas o início foi difícil para a família de Bruno. Os pais descobriram que ele tinha a síndrome poucas horas depois do nascimento dele.
O primeiro momento é um susto, mas depois a gente corre atrás, a gente busca os diversos caminhos, como estimulação precoce, tratamento fisiológico, fisioterápico, ecoterapia, todos esses caminhos são percorridos. Depois, entra na escola inclusiva”, explicou a mãe de Bruno, Helena Guimarães.
Ao nascer, os médicos disseram que Bruno não passaria dos cinco anos de idade. Mas à medida que ele foi crescendo, a capacidade de se comunicar só evoluía. Hoje ele cursa o terceiro período do curso de Turismo. Tanta determinação que a coordenadora da graduação, Annara Perboire, já imagina como será o futuro do aluno. “A gente se apaixona por ele, pela forma como ele lida com a gente, isso é essencial na atividade turística”, disse.
Bruno é um dos homenageados no livro de Leonardo Gontijo. Mas a história dele foi contada de forma diferente. A facilidade de ler e escrever o ajudou e ele mesmo pôde transmitir por meio das letras tudo o que viveu. “No começo eu não sabia o que dizer, mas fui me soltando e [as palavras] saíram com mais facilidade, de acordo com o que eu sentia”, explicou Bruno.
E LEIAM OS MEUS TEXTOS SOBRE SÍNDROME DE DOWN NO BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

NÃO SOMOS ANORMAIS, SOMOS APENAS CIDA-DOWNS....http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/03/nao-somos-anormais-somos-apenas-cida.html

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