sábado, 11 de maio de 2013

EDUCAÇÃO INCLUSIVA/POLÍTICAS - Em Ribeirão Pires, SP, é promovida inclusão com atendimento especializado

Ribeirão adota nova política para inclusão
*(imagem - foto colorida de uma professora junto a uma menina com Síndrome de Down, tendo sobre a mesa várias bolas de cores diferentes, fotografia do Diário do Grande ABC)
A pequena Isabelly Vitória Soares de Lima, 5 anos, já sabe contar de um até dez na sequência correta e reconhece as cores do arco-íris. A estudante tem síndrome de Down e é uma das 207 crianças da rede municipal de Ribeirão Pires com deficiência ou distúrbio. E elas não precisam mais se deslocar ao Centro de Apoio à Inclusão Escolar no contra turno das aulas para receber atendimento especializado.Os pequenos passaram ser acompanhados por equipe multidisciplinar na própria unidade.
A evolução do aprendizado de Isabelly, aluna da Educação Infantil da Escola Municipal Tia Mariinha, no bairro Novo Suíço, é destacada com alegria pela mãe, a dona de casa Angela Soares de Lima, 38. “Antes o atendimento era feito apenas duas vezes por semana e de forma individualizada. Agora ela é estimulada na própria escola e em convívio com os coleguinhas. Facilita e também sobra mais tempo para outras atividades de lazer”, diz.
Conforme explica a coordenadora educacional da equipe pedagógica especializada do município, Tatiana Bergamin Lopes, o foco do grupo é avaliar o rendimento escolar dos estudantes e todas as atividades que a criança não consegue desempenhar. “Nosso trabalho é ajudá-los a desenvolver suas habilidades e competências para que possam acompanhar o aprendizado da turma”, explica.
O trabalho é feito por equipe multidisciplinar com 17 profissionais, entre psicopedagogo, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicomotricista (especialista nos movimentos do corpo), arteterapeuta, pedagogos especializados na educação inclusiva, intérprete de Libras e instrutor de Braile. Os especialistas percorrem as 32 escolas da rede e acompanham alunos com idade de creche até o 9º ano do Ensino Fundamental, de acordo com as necessidades dos estudantes.
As avaliações e atividades terapêuticas podem ser realizadas em sala de aula ou de forma individualizada. “Às vezes há queixa de que o aluno é agitado em sala de aula, mas quando chega na avaliação individual a criança está calma. Então é melhor avaliar o grupo porque o problema também pode ser o professor”, exemplifica Tatiana.
Além de resultado mais rápido, a prática garante o atendimento de todas as crianças tendo em vista a comodidade para os pais, segundo a coordenadora educacional da equipe pedagógica especializada de Ribeirão Pires. São atendidos alunos com deficiência física, intelectual, auditiva e visual, além das crianças com algum tipo de transtorno de aprendizado, síndrome ou distúrbio.
A professora de Educação Infantil da rede municipal de Ribeirão Pires Maria de Lara Macilha observa que um dos principais ganhos para o aluno é a sua participação na aula, ainda que de forma diferente. “Às vezes é preciso de alguma adaptação para que eles consigam acompanhar o aprendizado e, com isso, conseguimos observar avanço tanto no lado acadêmico quanto do comportamento”, comenta.
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DIREITOS HUMANOS COMO QUESTÃO PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/05/imagem-publicada-uma-foto-de-tres.html

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