segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

SÍNDROME DE DOWN/ESPORTES- A superação com ajuda de atividades esportivas

Pessoas com Down superam limites com ajuda do esporte
Humberto é professor de natação e já ganhou várias competições. Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press
(imagem - foto colorida com uma pessoa com síndrome de down, o educador e nadador Humberto Suassuna com muitas medalhas na beirada de uma piscina)

Através do esporte, você consegue superar as limitações”. Mais do que promessa ou poesia, essas palavras são uma constatação. A história de Humberto Suassuna, que passou por cima das restrições da síndrome de Down para construir não só uma carreira, mas também o amor próprio com que combate o preconceito que ainda lhe afeta. Aos 32 anos, o nadador e educador físico põe abaixo a desconfiança sobre a capacidade das pessoas com deficiência e serve de exemplo a quem busca, na atividade esportiva, mais saúde para o corpo e a mente.

Bruna Cavalcanti, 21, pratica caratê há quatro anos com uma equipe montada pela ONG Integrarte, dedicada a pessoas com Down. “Pratico uma vez por semana. Isso faz parte da minha vida. Tenho muitos amigos lá”, diz Bruna, que se interessou pela modalidade depois de ver o treinamento de colegas da antiga escola. Desde então, só evoluiu. “Ela ficou mais comunicativa, independente e responsável. Isso tem a ver com a disciplina”, afirma a mãe, a autônoma Maria Helena Cavalcanti, 49.

O professor João Marcelo Rodrigues, 33, comanda uma turma de caratê com 45 jovens com Down. Ele ressalta os benefícios psicológicos e sociais do esporte. “Há uma real inclusão, uma aproximação das pessoas”, afirma. 

Professora de educação física adaptada da UFPE, Vanira Maria Laranjeiras acrescenta que pessoas com Down se beneficia de atividades físicas como quaisquer outras. Não há modalidades contraindicadas. “A exceção é quando a avaliação médica constata uma instabilidade na região cervical alta, entre a primeira e a segunda vértebra. Então evitamos alguns exercícios de contato ou mais impacto”, explica a professora, que é coordenadora do Programa de Iniciação ao Desporto Especial (Pró-Nide) da UFPE.

FONTE - http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2013/02/24/interna_vidaurbana,424965/pessoas-com-down-superam-limites-com-ajuda-do-esporte.shtml

LEIA TAMBÉM SOBRE O TEMA NO MEU BLOG INFOATIVO.DEFNET - 

NÃO SOMOS ANORMAIS, SOMOS APENAS CIDA-DOWNS....http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/03/nao-somos-anormais-somos-apenas-cida.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário